Vivemos o delírio do tempo. Tudo tem de ser veloz. O processo e a reflexão são sempre pouco importantes.
A gente só faz o urgente, o importante fica para depois.
Slow food, um movimento para resgatar os prazeres da mesa que iam se perdendo com as refeições rápidas e industrializadas.
Slow travel (turismo sem pressa), que propõe conhecer menos destinos com mais profundidade, mergulhando na cultura local.
Lentamente, como é de esperar, o “movimento slow” avança para além da culinária e do turismo. “Quando olharmos para trás, vamos reconhecer que viver de maneira tão intensa e rápida não nos trouxe felicidade”.
Dedicar mais tempo à convivência com os filhos ou amigos é uma das chaves dessa revisão de valores. “O importante é reunir os amigos, e melhor ainda se não tivermos nenhum motivo para isso”.
O desejo é inimigo do sossego.
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