Tuesday, July 14, 2009

A parte 2: fiquem atentos

Matéria sobre Pedofilia - Parte 1

Thursday, July 09, 2009

DESAFIO

APRENDA A VIVER COM 100 COISAS.

O princípio do movimento slow diz que devemos desacelerar porque perdemos a noção do todo. Estávamos focados apenas nas partes. Bastava olhar a agenda ou o telefone celular e descobrir para onde seguir. Estávamos olhando apenas para a frente, numa espécie de corrida dentro de um túnel. Esse estilo de vida egoísta nos trouxe estresse e problemas de saúde. As questões mais importantes da vida só aparecem quando desaceleramos.

Existe algo de sexy na velocidade. Somos tomados pela adrenalina quando estamos ocupados o tempo todo. O mundo está repleto de experiências e faz parte do instinto humano querer aproveitá-las ao máximo. Mas essa lógica nos empurra para dentro de uma espiral: precisamos fazer mais e mais coisas em menos tempo. Então, quando surge um tempo livre, entramos em pânico e ficamos angustiados. Viver rápido é uma maneira de fugir dos problemas da vida. É como uma droga. Pode causar um prazer imediato, mas ao longo do tempo é prejudicial.
A vontade de desacelerar é antiga, porque vivemos há 150 anos numa aceleração constante. Mas a atual crise econômica mundial oferece uma nova oportunidade para recalibrarmos nossas prioridades. O desaquecimento da economia deve acelerar um processo de discussão que começou com a revolução da internet. Os benefícios dessa velocidade foram inquestionáveis, mas ela não nos trouxe necessariamente felicidade e saúde, nem tornou o mundo melhor. Chegamos a um ponto de exaustão.
Estamos criando nossos filhos com um enfoque errado. Perdemos muito tempo tentando transformá-los em crianças perfeitas. Isso traz angústia e medo a elas. Meu filho, por exemplo, gosta de desenhar. Mas ele não quer ser o próximo Pablo Picasso. É muita cobrança quando, muitas vezes, nem sequer passamos o tempo suficiente ao lado das crianças. Também gastamos muito dinheiro e tempo planejando atividades complexas para nossos filhos. Na realidade, seria melhor para eles – e para nós mesmos – simplesmente passar o tempo juntos.

sintomas

1 Acreditar que a festa vem junto com o vestido de festa
2 Estar disposto a pagar mais por uma camisa de marca
3 Não acreditar que existe diversão boa e gratuita
4 Comprar um utilitário esportivo para nunca andar no campo
5 Preferir estar no shopping neste exato momento

A CURA
1 Desconfiar de quem tenta vender desejos fora de hora
2 Alguns luxos são ótimos, mas não precisam custar tão caro
3 Comprar um guia da cidade e conhecer seu bairro a pé
4 Calcular cada centavo gasto pelo potencial de utilidade
5 Ficar em casa para brincar com os filhos ou reunir os amigos

VIVA SLOW

Vivemos o delírio do tempo. Tudo tem de ser veloz. O processo e a reflexão são sempre pouco importantes.
A gente só faz o urgente, o importante fica para depois.

Slow food, um movimento para resgatar os prazeres da mesa que iam se perdendo com as refeições rápidas e industrializadas.

Slow travel (turismo sem pressa), que propõe conhecer menos destinos com mais profundidade, mergulhando na cultura local.

Lentamente, como é de esperar, o “movimento slow” avança para além da culinária e do turismo. “Quando olharmos para trás, vamos reconhecer que viver de maneira tão intensa e rápida não nos trouxe felicidade”.

Dedicar mais tempo à convivência com os filhos ou amigos é uma das chaves dessa revisão de valores. “O importante é reunir os amigos, e melhor ainda se não tivermos nenhum motivo para isso”.

O desejo é inimigo do sossego.


MENOS CONSUMO

No lugar da gastança, o comedimento. “A frugalidade é uma maneira de recuperarmos coisas imateriais importantes que haviam sido perdidas: tempo, saúde e felicidade”, disse a ÉPOCA o escritor e documentarista americano John de Graaf, autor do livro Affluenza: the all-consuming epidemic (algo como A epidemia do consumo total), ainda sem previsão de lançamento no Brasil. Affluenza é um trocadilho criado a partir de influenza, nome inglês do vírus causador da gripe. Segundo Graaf, o consumo também seria uma doença, caracterizada por “sintomas de ansiedade, dívidas e desperdício”.

Viver mais devagar

“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir” - Thoreau.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI20408-15223-6,00-VIVER+BEM+COM+POUCO.html

Viver bem com pouco
Foi-se a era de esbanjar e ostentar. A nova ordem global impõe consumir com parcimônia e priorizar a recompensa emocional.